segunda-feira, 30 de outubro de 2017

REFLEXOS

Nem sei como me sinto...
Claro que aqui estou a dialogar apenas com o papel ou, melhor, com o computador. Isto porque há muito nada publico aqui e, consequentemente, os poucos que me liam perderam o hábito e debandaram.

O meu sentimento é de um grande vazio. Parece que tudo me foge, que nada me preenche.
Não tenho conseguido dar seguimento e consistência às minhas convicções, não tenho sido hábil a torná-las vida.
Perece-me ser um intermitente (isto para não dizer um "permanente", porque não é cem por cento exacto) frustrado, nos vários domínios ao longo da minha vida. Muitas linhas quebradas, muitos cortes, muitos becos sem saída, muitos escuros, muito negrume...
Que fazer? Para onde me voltar? Onde a luz para a minha escuridão interior?
É que o autómato que me sinto não encontra a chave do programa que o condiciona...


(imagem alterada a partir da original em: http://filosofiaeespiritualidade.blogspot.pt/2016/05/angustia-anguish-angustia.html)